Expansão de Consciência e o Aprimoramento da nossa forma de amar

Uma aura de energia circunda o nosso corpo. Energia essa, que vibra em harmonia com nosso padrão emocional. Cores condizem com os padrões vibracionais que adornam nossos corpos físicos.

No 1º Ponto: Nosso círculo se restringe apenas ao nosso “EU” e como consequência nossas escolhas seguem um padrão extremamente egóico:

Esse padrão egóico determina a maneira como vou me relacionar:
– A família ou união estável é considerada uma prisão! Companheira(o) nem pensar.
– A(o) outra(o) são objetos de prazer e descartáveis.
– Filhos só dão despesas e trabalho, melhor não tê-los.
– No trabalho tudo é competição. Não tenho amigos, apenas colegas de trabalho, se me forem úteis. O serviço é apenas fonte de renda e quanto mais renda melhor, não importa como ou o que necessite fazer para elevar os ganhos.
– Busco ganhar aplausos de pessoas importantes no meu grupo social.
– O medo é um companheiro constante. Sempre antecipo possíveis perdas, traições e sinto-me sempre só e em luta contra o mundo.
– A espiritualidade e a busca pela autotransformação não faz qualquer sentido. Quando muito, posso frequentar uma religião socialmente.
– Amo apenas a mim mesmo e busco posses e prazer a qualquer custo. O círculo de abrangência do meu amor se restringe apenas ao meu próprio “EU”.

No 2º Ponto: Nosso círculo de abrangência se amplia e agora vai acolher algumas pessoas em seu interior, porém o sentimento de posse é uma constante em minhas relações.

Esse novo padrão, assim se reflete em minhas relações:
– Família ou união estável é constituída para meu conforto e prazer.
– Com a(o) companheira(o) a relação é como uma balança, sempre baseada em troca (Dar/Receber);
– Os meus filhos são como “barro mole” que devem ser moldados, segundo a minha vontade e entendimento do sucesso. Se cometem erros, torno-me cúmplice…
– No trabalho a competição continua. Porém, agora existe a minha turma e a turma dos outros. O serviço continua apenas fonte de renda e quanto mais renda melhor. Para elevar essa renda posso recorrer a meios inconfessáveis, porém só faço isso, quando acredito que meus atos não se tornarão públicos.
– Os aplausos de pessoas importantes continuam sempre bem vindos. A crítica sempre me incomoda muito.
– O medo continua um companheiro constante. Sempre antecipando possíveis perdas e traições. Porém, costumo compartilhar com a minha turma, reduzindo um pouco o seu peso.
– Passo a ter um interesse superficial pela espiritualidade e pela busca por autotransformação. Aprecio a leitura inspirada e os aforismos. Aforismos que reproduzo em meu discurso para os “outros”. Quando frequento uma religião, o faço socialmente, posso até mesmo assumir algumas funções nesses grupos.
– Amo agora a(o) companheira(o) e meus filhos porém sou dono e responsável por suas escolhas. O círculo de abrangência do meu amor se restringe apenas ao meu grupo familiar. Considero algumas pessoas mais próximas e com as quais tenho sintonia como amigas…

No 3º Ponto: Nosso círculo de abrangência se amplia ainda mais e agora vai além dos familiares, amigos, colegas de trabalho, vizinhos e ainda outros são incluídos.

Nesse Ponto as relações voltam a se modificar:
– Família ou união estável é constituída para o conforto e prazer de todos.
– Com a(o) companheira(o) meu foco está em amar, dar prazer e cuidar;
– Os meus filhos vou amar e facilitar o desenvolvimento de suas potencialidades. Vou orientá-los com muito respeito por suas escolhas. Se cometerem erros, vou instruí-los no sentido de repará-los e evitá-los no futuro.
– No trabalho a solidariedade e compartilhamento assumem o lugar da competição. Todos os colegas de trabalho merecem meus cuidados e atenção. O serviço deixa de ser apenas uma fonte de renda e torna-se também uma fonte de realização pessoal. Jamais vou participar de atos ilícitos para obter ganhos pessoais.
– Com os aplausos serei cauteloso para evitar a armadilha da vaidade e quanto às críticas, vou avaliá-las com cuidado e promover mudanças se necessário. A crítica já não me incomoda, sei que não agradarei a todos…
– O medo perde o sentido de ser, sei que verdadeiramente não há nada a ganhar ou a perder e que tudo são experiências.
– Passo a ter uma busca pela espiritualidade e pela autotransformação. Procurando honrar todo o conhecimento recebido, aplicando-o em minha própria vida. Aplico parte do meu tempo livre nas causas sociais.
– Amo agora a(o) companheira(o) e a meus filhos sem posse. Vou orientá-los para que se tornem responsáveis por suas atitudes e escolhas. O círculo de abrangência do meu amor está buscando abranger toda a humanidade. A medida que percebo, qualquer forma de restrição em meus pensamentos ou emoções, procuro eliminá-la.

No 4º Ponto: Nosso círculo de abrangência se amplia a ponto de abranger toda a família humana. Agora amo e cuido de todos os humanos no planeta, sem qualquer restrição:

E o meu padrão emocional e comportamental se ajusta a essa mudança:
– Minha família agora é toda a família humana. Não existe qualquer prejuízo à minha família biológica, pois essa serve como parâmetro. Devo tratar cada ente humano no planeta com a mesma atenção e cuidado que dispenso a minha família biológica.
– A todos vou amar e cuidar. Cuidarei dos filhos do outro com a mesma atenção e carinho que dedico aos meus próprios filhos.
– Em meus cuidados não financiarei o descaminho. Entendendo como descaminho tudo aquilo que retarda ou impede a evolução alheia.
– Vou usar a lei do retorno em meu próprio benefício e instruir outros também a fazê-lo.
– No trabalho a evolução humana e a minha própria torna-se a meta principal
– O uso da violência como forma de solucionar problemas deixa de existir e o medo perde o sentido de ser. A sincronicidade toma o lugar da razão e do planejamento. Estou aberto para os insights da Consciência Criativa Universal.
– A espiritualidade fundamenta minhas decisões, agora sou um espírito vivendo uma experiência na matéria, guiada pela Consciência Universal.
– Minha meta é auxiliar na evolução humana sem rejeições. Vou usar a lei do retorno em meu próprio benefício.

No 5º Ponto: Nosso círculo de abrangência se amplia ainda mais e agora vai acolher todas as formas de vida no planeta.

-Agora entendo que todas as formas de vida no planeta estão em simbiose. Entendo a simbiose como a interdependência entre todas as espécies em equilíbrio dinâmico.
– Agora entendo que todas as formas de vida vêm da mesma fonte do ser. Somos, portanto todos irmãos. Mesmo quando estamos em corpos físicos essa relação parental tem prioridade sobre as relações biológicas.
– Devo promover o cuidado com todos os biomas no planeta, respeitando e cuidando de todas as formas de vida. Agora tenho conhecimento que da manutenção de nosso habitat depende a minha existência.
– Entendo que toda vida é consciência e que toda consciência é vida.
– Entendo que viver é experenciar e aprender. Entendo que morte não existe. Morte é apenas o encerramento de uma experiência para retornar a nossa forma de vida anterior. A morte é apenas um retorno ao mundo real.

Sei que a evolução não é linear. Portanto, cada ponto aqui retratado, não se constitui em um degrau a ser alcançado, mas apenas algumas facetas de nossa personalidade a serem aprimoradas. Uma mesma pessoa pode estar em um ponto segundo alguma característica e em outro ponto segundo outra. A idéia é estabelecer uma persona com as características máximas e vivenciá-las até assumi-las completamente. Se soubermos onde queremos chegar, o trajeto se torna direto, caso contrário, qualquer lugar serve e a evolução torna-se um jogo que não sabemos onde vai dar. Estarmos abertos aos insights da consciência criativa universal, abastecidos de positividade, amor, gratidão e alegria auxilia muito na orientação do destino a seguir…

Roberto S. Santos
21/06/2022
Ciclo Solidário / Ong Evoluir