A Escola do Futuro:
A nova escola deve se apresentar, inicialmente, como aulas de reforço escolar, atuando no contra turno e interagindo com a escola convencional. Como as estatísticas dão conta que a população brasileira entre 15 e 65 anos contém 27% de analfabetos funcionais, segundo a tabela Inaf. E esses indicadores incluem uma parcela de alunos que concluíram o ensino fundamental e médio. Portanto, ao receber os novos alunos devemos avaliá-los com relação a defasagem escolar, montar uma equipe de resgate e alfabetização e assim reconduzir aqueles que estiverem defasados ao fluxo normal. Tablets com apps são usados nessa avaliação e para as aulas virtuais que substituirão as aulas convencionais. Os professores e oficineiros da Escola Solidária devem integrar completamente o uso da tecnologia ao processo ensino aprendizagem. Na escola não haverá mais o chamado “quadro negro” que será totalmente substituído pelos Tablets. As Oficinas da Escola Solidária devem promover o letramento, o numeramento, o acesso as tecnologias e aprimoramento dos relacionamentos intra e interpessoais. Todo o espaço escolar deve tornar-se uma ilha de realidade solidária, transformando o convívio no espaço escolar em um passeio para a alma e evitando assim a evasão escolar. Promover um pacto social solidário, mais evoluído, na escola solidária e propiciar essas vivências aos alunos. O novo modelo de educação necessita trabalhar a expansão de consciência visando a unificação da raça humana e eliminação dos preconceitos, promover o estudo da Lógica (Evitar as falácias e manipulações). Desativação da Matriz Guerreira com seus reflexos violentos na vida cotidiana. Estudar e de forma sistemática e continuar a colocar em prática os conceitos de solidariedade, autonomia, sustentabilidade, abundância, restauração ambiental, formação e organização dos grupamentos humanos e os conceitos de realidades e qualidade de vida para alicerçar o pacto social solidário. Os oficineiros com Oficinas itinerantes, a partir da Escola Solidária, podem interagir com outras comunidades, auxiliando no letramento, no numeramento, no acesso as tecnologias e aprimoramento dos relacionamentos intra e interpessoais.

Por que devemos criar um novo modelo de escola?
Partindo do pressuposto que a realidade coletiva ou pacto social é mantido, por milênios, pelas gerações que nos sucedem com a educação que disponibilizamos. E como queremos viver em uma realidade mais evoluída, sem guerras, sem fome, sem violência, sem misérias temos que educar nossas crianças para esse novo ciclo de realidade, para esse novo pacto social. Contudo, existem alguns pressupostos que devemos considerar e que dizem o seguinte: “O maior medo que impacta o ser humano é a percepção de que tudo aquilo pelo qual se sacrificou, que ele acreditou durante toda a sua vida simplesmente não seja verdade”; “Uma realidade coletiva só pode ser criada por um coletivo. Esse coletivo de pessoas deve ter valores e crenças iguais ou muito próximas, para consolidar o novo pacto social”; “os valores e crenças 5D (solidárias) não tem ressonância na realidade 3D(materialista)”; “Ser sensato no Ciclo Solidário é completamente diferente de ser sensato no Ciclo do Ego ou Materialismo” ; Isso é absolutamente normal, visto que apenas as pessoas preparadas para vivenciar valores e crenças mais evoluídas entenderão o seu sentido, a sua necessidade e compreenderão as duas realidades com suas diferenças.

Qual a proposta educacional na Escola Solidária?
Educar na Escola Solidária vai muito além de desenvolver o letramento, o numeramento, preparar o aluno para o modelo competitivo e agregar valor ao aluno para torná-lo útil ao mercado de trabalho. Educar para a Escola Solidária tem um sentido muito mais amplo que para a escola convencional. Enquanto a escola convencional acredita que deve passar os conhecimentos escolares e a família os valores e crenças comportamentais. A Escola Solidária, de certo modo, confronta esses dois atores, família e escola convencional, criando um espaço com realidade diferenciada, possibilitando vivências e construção de conhecimentos não disponíveis junto aos dois atores, e mesmo, em seu território de convívio, em sua comunidade. Podemos equiparar a Escola Solidária a um laboratório social gestando, vivenciando e ajustando o novo pacto social solidário, que servirá de modelo como a nova realidade planetária mais evoluída para os milênios a seguir. Uma nova realidade coletiva sem violência, igualitária, colaborativa, abundante. Composta por seres pacíficos, amorosos, cuidadores e restauradores habitará esse mundo. Esse será um planeta de quinta dimensão de consciência pelos próximos milênios.

Quem vai ensinar os valores e crenças que compõe essa realidade diferenciada?
Para compor um ambiente solidário, receber crianças, adolescentes e jovens, ensinando-lhes, proporcionando vivências e críticas aos novos valores, só podemos contar com pessoas que estejam preparadas para a realidade solidária. Ou seja, pessoas solidárias, com possibilidade de doar meio dia ou um dia por semana para assumir essa tarefa com amor e determinação. São duas realidades convivendo ao mesmo tempo durante a transição: Realidade materialista e realidade Solidária. Não é necessário mudar sua vida ou abrir mão de seus benefícios. Temos que caminhar com um pé no ciclo materialista e outro no ciclo solidário. Apenas o nosso lado solidário poderá criar solidariedade! A Escola Solidária não poderá “recrutar” professores e oficineiros no mercado materialista para criar a Escola Solidária. Lembrem-se a realidade materialista não ressoa a realidade solidária. Não podemos ensinar aquilo que não entendemos ou não acreditamos. Lembrem-se os valores e crenças do mundo solidário não ressoam no mundo materialista.

Se você já se encontra entre aquelas pessoas que despertaram da realidade do Ciclo do Ego ou Materialismo e está disposta(o) a doar parte de seu tempo para construir junto conosco essa nova realidade coletiva proposta entre em contato conosco e participe. As oficinas de letramento, numeramento, teatro, artes, relacionamentos, leitura, contadores de história e muitas outras que poderão ser agregadas ao projeto estão disponíveis. Cursos preparatórios, palestras e workshoping estarão disponíveis para promover o ajuste de foco, metas e métodos.

Quais os maiores desafios para a implantação do projeto?
O local já foi escolhido e está em fase final de preparação. Crianças, mesmo sem publicidade e convites dirigidos em massa às comunidades, já vieram se inscrever. A cidade é Resende-RJ, bairro Santa Izabel, no final da Rua Um e considerada ideal para um projeto dessa natureza. A seguir um pequeno histórico da cidade e justificativa para a instalação do projeto, na cidade: É uma cidade pequena, com 120/130 mil habitantes, onde o impacto social pode ser medido e acompanhado com mais facilidade. Está localizada entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e as margens da Rodovia Presidente Dutra onde se localizam um dos principais polos industriais da América do Sul. É também onde o desemprego tecnológico está gerando a maior quantidade de sobrantes. A cidade se desenvolveu a partir de grandes plantações de café no século IXX usando a mão-de-obra escrava. A região juntamente com outras cidades vizinhas foi também um importante centro de comercialização de escravos. O comércio na cidade era exercido, em sua grande maioria, pelos comerciantes árabes. Em meados do século XX recebeu a AMAN (1944-1951) Escola de formação para oficiais do Exército Brasileiro. Nessa época possuía na região central além do casario colonial, pertencente a elite da época, 3 igrejas. A matriz para a elite. A do Senhor dos passos para os pobres e a do Rosário para os escravos. Com um histórico dessa natureza, não podemos considerar a cidade como um berço da solidariedade, diferentemente de outras com base operária. Podemos afirmar com certeza, que qualquer projeto dessa natureza que se fixar e prosperar na cidade, servirá como modelo para qualquer outra cidade no país. Como a Escola Solidária é também um laboratório social para nova realidade coletiva ou pacto social solidário. Essa região é o lócus ideal para implantação, teste e desenvolvimento do projeto piloto. A vinda de pessoas de outras regiões do país para essa região nos últimos anos confere um aspecto facilitador aos habitantes residentes, outra questão é que a demanda por parceiros será pequena. Se a população solidária já “desperta” e disposta a participar, somar 1 a cada 10 mil habitantes, teremos a demanda plenamente atendida. Outra grande dificuldade será fazer chegar essa mensagem/convite aos 120/130 mil habitantes.

Roberto

Ong Evoluir /

Ciclo Solidário

01/05/2024